Votre ressource mondiale sur le patrimoine
EN
ES
FR
Réf.
42225
Type
chapter
Titre
Limites de intervenção na conservação de superfícies de arte rupestre. O caso especifico dos afloramientos gravados do Vale do Côa.
Langues
Portuguese
Auteurs
Fernandes, António Pedro Batarda
Éditeurs
Balbín Behrmann, Rodrigo de
Lieu de publication
Salamanca
Pays de publication
Spain
Maison d'édition
Junta de Castilla y Léon
Date
2009
Pages
p. 437-489
Titre de la source
Arte Prehistórico al aire libre en el Sur de Europa
ISBN
978-84-9718-592-9
Mots-clés
prehistory / prehistoric sites / archaeological sites / theory of archaeology / theory of conservation / concepts / rock art / doctrine / prevention of deterioration
Pays mentionnés
Portugal
Monuments et sites
Côa Valley, Portugal
N° Patrimoine mondial
866
Résumé en anglais
Considering previous conservation tests carried out in Côa Valley Rock-types (outcrops with no engravings but with similar weathering dynamics to those possessing rock art), the reasonable limits of conservation work intervention in rock art surfaces will be addressed. The fact that we are dealing with a work of art that exists for many thousands years in a context of natural evolution, forces us to pose methodological and conceptual questions. Taking into account that the entire engraved outcrop can be considered as the ‘art object’, do we have the 'right' to manipulate this 'total art object’ in a way that it becomes transformed it into something else? If conservation work is really necessary, should it be strongly determined by aesthetic and ethical concerns or, rather, should the conservative aim allow for the complete 'sacrifice' of the 'original’ work of art? These are, in short, some of the issues we wish to discuss in order to establish a compromise between the attempt to ensure the continuity of the Côa Valley rock art and conservation action.
Autres résumés
Considerando testes prévios de conservação realizados em Rocha-Tipo do Vale do Côa (afloramentos sem gravuras mas com dinâmicas erosivas semelhantes aqueles que possuem motivos de arte rupestre), pretende-se discutir os limites razoáveis de intervenção nos trabalhos de conservação de superfícies de arte rupestre. O facto de estarmos a lidar com um objecto de arte que subsiste há vários milhares de anos e num determinado contexto de evolução natural, mas também social, obriga-nos a colocar questões metodológicas e conceptuais pertinentes sobre tais limites.Levando em conta que a totalidade do afloramento pode ser considerado como o objecto de arte, será que temos o ‘direito’ de manipular o ‘total’ objecto de arte de uma
forma em que este é transformado numa outra coisa? Se o trabalho de conservação for realmente necessário ele deve ser fortemente determinado por preocupações estéticas e éticas? Ou pelo contrário, será que o objectivo de fazer subsistir este património de arte rupestre nos permite o completo ‘sacrifício’ do um objecto de arte ‘original’? Equal será esse estado ‘original’ do objecto de arte rupestre do Vale do Côa? Por outro lado, as intervenções de conservação podem afectar a apreciação estética contemporânea dos motivos de arte rupestre? Estas são, em suma, algumas das questões que pretendemos aprofundar, com oobjectivo de estabelecer um compromisso entre a tentativa de assegurar a perenidade da arte rupestre do Vale do Côae a intervenção ‘re-criadora’ conservativa.
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